quinta-feira, 16 de julho de 2009

A cirurgia oral menor produz hemorragia como típico de um procedimento cirúrgico. É dever do profissional estancá-la através das mais diversas técnicas conhecidas: manobras mecânicas, utilização dos hemostáticos locais absorvíveis, prescrição de fármacos de ação geral. Para isso, é preciso conhecer as bases fisiológicas da hemostasia, os mecanismos de constrição vascular, formação do tampão plaquetário e formação do coágulo sangüíneo, e adequar as estratégias à sua evolução. O conhecimento dos distúrbios hemorrágicos como a hemofilia, Doença de Von Willebrand, trombocitopenia, patologias hepáticas, deficiência em vitamina K e a observação de seus sinais ou pesquisa familiar dos pacientes evita surpresas danosas durante o ato cirúrgico. Tudo pode ser resolvido com um pré-operatório eficiente através da anamnese e exames laboratoriais. No trans-operatório e pós-operatório o cirurgião-dentista poderá aplicar as técnicas hemostáticas adequadas a cada caso, sem que ocorra equívocos ou precipitações.
As dentições

Todos nós passamos por duas dentições. A primeira dentição inicia a erupção por volta dos 6 meses de idade. Ela é formada por 20 dentes, os “dentes de leite”, que começam naturalmente a cair a partir dos 6 anos de idade.

É fundamental cuidar bem da primeira dentição, pois a saúde dos dentes permanentes depende de como os primeiros são tratados. Cáries não tratadas em dentes de leite podem causar infecções capazes de contaminar o germe do dente permanente, comprometendo a sua formação. Além disso, a primeira dentição serve como guia para evitar que a segunda erupcione em posição errada, causando futuros problemas de oclusão.

A segunda dentição inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a vinda dos molares permanentes inferiores e superiores e a esfoliação (substituição) dos incisivos de leite. Conforme vão caindo gradualmente, os “dentes de leite” vão sendo substituídos pelos “ permanentes”, que somam ao todo 32 dentes, incluindo os 4 sisos. Ela é definitiva, por isso devemos cuidar bem dos nossos dentes.

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segunda-feira, 13 de julho de 2009



Repor um dente perdido não é apenas uma questão estética. Segundo o Ministério da Saúde, a atrofia óssea bucal atinge cerca de 70% das pessoas acima de 45 anos de idade no país, em todas as classes sociais. Os implantes dentários e técnicas como a regeneração óssea guiada através de enxerto são os melhores caminhos para evitar problemas funcionais, estéticos e psicossociais.
Os números confirmam: é hora de divulgar campanhas esclarecedoras sobre saúde bucal, alertando sobre os problemas que podem decorrer da perda de um dente. A chamada perda óssea, ou atrofia do osso de sustentação, causada por ausência do dente perdido por doenças periodontais (de gengiva), traumatismos, próteses mal planejadas, mal elaboradas ou não adaptadas é hoje uma realidade que atinge mais da metade da população brasileira acima de 45 anos e pode causar, dependendo do grau, problemas de diferentes naturezas. Funcionais, como dificuldade na mastigação, digestão e fala. Muitas vezes, a ausência dessa base de sustentação óssea pode causar dor intensa e anular a possibilidade de instalação de implante dentário. Problemas estéticos como a inadequada postura do rosto, rugas de expressão e dificuldade da reabilitação estética da prótese são outros riscos possíveis nesse caso. Na esfera psicossocial, a atrofia óssea tende a comprometer a harmonia do sorriso levando a problemas de auto-estima e dificuldades de convívio social.
Para manter o volume ósseo na área onde o dente foi perdido a odontologia especializada oferece hoje técnicas de prevenção sofisticadas como a de regeneração óssea guiada, que nada mais é do que a colocação de um enxerto no alvéolo do dente recém extraído. O objetivo é induzir a formação de uma nova massa óssea, mantendo assim as condições necessárias para se realizar com sucesso o implante dentário.
Campanhas de esclarecimento têm sido criadas para alertar sobre esses problemas muitas vezes desconhecidos por parte da maioria da população, chamando a atenção para os riscos da atrofia óssea e orientando sobre a importância de recorrer ao implante sempre que se registrar a perda de um dente. Dente perdido, dente reposto, ou seja, o implante é a solução cientificamente comprovada como a melhor maneira de prevenir a atrofia óssea e suas conseqüências.

Cirurgiões-dentistas ganham autorização para solicitar exames complementares


A decisão publicada pela ANS permite, ainda, que especialistas em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial possam chefiar equipes cirúrgicas.

Segundo notícia do Conselho Federal de Odontologia, publicada no site da instituição em setembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou em agosto na Súmula número 11, uma autorização que dá aos cirurgiões-dentistas a autonomia para solicitar exames complementares. A partir de agora, informa a matéria, as solicitações feitas por esse profissional não poderão mais ser negadas pelos planos de saúde. A autorização também é válida para aqueles que não pertencem à rede credenciada.

De acordo com o texto, os cirurgiões-dentistas poderão ainda ter autonomia para solicitar internação em casos pertinentes à odontologia e à medicina, conjuntamente. No entanto, mesmo nessas situações a equipe cirúrgica permanece tendo que ser chefiada por um médico. O cirurgião-dentista só poderá chefiar a equipe em situações em que "seja o responsável direto pelo seu paciente quando de internação hospitalar, conforme diz o artigo 6° da Resolução CFO 003/99, respaldada pela Resolução CFM 1536/98", diz a matéria. O que acontece, por exemplo, em procedimentos da especialidade de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

De acordo com o texto, a decisão da ANS endossa "o que diz a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego n° 397 de 2002, que estabelece, dentro da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a competência do cirurgião-dentista em solicitar exames complementares, como radiografias, ressonância magnética, solicitação de risco cirúrgico e exames de laboratório em geral".

Na publicação oficial, há ainda a recomendação para que sejam comunicados, imediatamente, ao Ministério Público Federal, casos em que haja constatação de descumprimento das condutas por qualquer operadora.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

visitem o site www.talvanesobreira.com ou www.cirurgiabucomaxilofacial.com

Odontologia entra no Sistema Nacional de transplante

Sistema Nacional de Transplante autoriza o uso de tecido ósseo para cirurgia odontológica

Após projeto elaborado pelo Unioss com o apoio de professores de varias Universidades, o Sistema Nacional de Transplantes autorizou em dezembro de 2005 a utilização de osso de banco para cirurgias odontológicas. A medida do Ministério da Saúde beneficia pacientes que necessitam de enxerto ósseo para a reconstrução de ma formação congênita, cistos, tumores benignos e malignos, doença periodontal, lesões endodonticas e varias outras patologias que levam a destruição óssea, bem como aqueles que por motivo de perda precoce dos dentes precisam de enxertos para a colocação de implantes.


Voce sabia que a Odontologia tambem realiza transplantes?

Para a colocação de implantes muitas vezes são necessários enxertos ósseos retirados do queixo(mento), do quadril(crista ilíaca) e outras regiões do próprio paciente, precisando de internação e anestesia geral.

Com esta nova tecnologia, a utilização de Banco de Ossos para cirurgias odontológicas, estes procedimentos podem ser realizados, na maioria das vezes, no consultório com uma simples anestesia local.

O transplante de tecido ósseo realizado pela odontologia para a correção de defeitos da face e ma formações congênitas como o Lábio leporino, reconstrução óssea de tumores, doenças periodontais, lesões de canal entre outras correspondem a 30% de todos os transplantes realizados anualmente