A cirurgia oral menor produz hemorragia como típico de um procedimento cirúrgico. É dever do profissional estancá-la através das mais diversas técnicas conhecidas: manobras mecânicas, utilização dos hemostáticos locais absorvíveis, prescrição de fármacos de ação geral. Para isso, é preciso conhecer as bases fisiológicas da hemostasia, os mecanismos de constrição vascular, formação do tampão plaquetário e formação do coágulo sangüíneo, e adequar as estratégias à sua evolução. O conhecimento dos distúrbios hemorrágicos como a hemofilia, Doença de Von Willebrand, trombocitopenia, patologias hepáticas, deficiência em vitamina K e a observação de seus sinais ou pesquisa familiar dos pacientes evita surpresas danosas durante o ato cirúrgico. Tudo pode ser resolvido com um pré-operatório eficiente através da anamnese e exames laboratoriais. No trans-operatório e pós-operatório o cirurgião-dentista poderá aplicar as técnicas hemostáticas adequadas a cada caso, sem que ocorra equívocos ou precipitações.
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