O
choque anafilático é a forma mais grave de reação de hipersensibilidade,
desencadeada por diversos agentes como drogas, alimentos e contrastes
radiológicos. Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição
ao agente ou até uma hora depois. O quadro típico é o de colapso
cardiorrespiratório em poucos minutos. A avaliação e o tratamento imediatos são
fundamentais para evitar a morte.
A
perviedade da via aérea, a oferta de oxigênio por máscara e a administração de
adrenalina devem ser imediatos e simultâneos. No paciente em colapso, a injeção
intravenosa de adrenalina, na dose de 0,3 a 0,5 mg de uma solução de 1:10.000,
é preferível. Se o acesso venoso não é disponível, a injeção no plexo venoso
sublingual pode ser realizada. O uso subcutâneo da adrenalina, 0,3 a 0,5 mg da
solução 1:1000, é indicada apenas àqueles que não estão em choque circulatório.
A intubação orotraqueal imediata pode ser necessária. Angioedema e espasmo
laríngeo podem tornar o acesso a via aérea impossível. Nestas circunstâncias, a
punção da membrana cricotireoídea e ventilação a jato e/ou a cricotireoidotomia
cirúrgica podem ser necessárias para manter a oxigenação cerebral.
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