sexta-feira, 11 de setembro de 2009


Obstrução de vias aéreas é uma condição de emergência que pode ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento, desde locais públicos até locais privados. O consultório odontológico não é exceção à regra pois os procedimentos são realizados na boca. É uma condição em que a vítima pode desenvolver uma parada cárdio respiratória se não tratado com urgência, devido ao bloqueio da passagem do ar para os pulmões e deste para o cérebro. Existem manobras que, se realizadas de forma correta e eficaz, podem fazer a diferença entre a vida e a morte.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A cirurgia oral menor produz hemorragia como típico de um procedimento cirúrgico. É dever do profissional estancá-la através das mais diversas técnicas conhecidas: manobras mecânicas, utilização dos hemostáticos locais absorvíveis, prescrição de fármacos de ação geral. Para isso, é preciso conhecer as bases fisiológicas da hemostasia, os mecanismos de constrição vascular, formação do tampão plaquetário e formação do coágulo sangüíneo, e adequar as estratégias à sua evolução. O conhecimento dos distúrbios hemorrágicos como a hemofilia, Doença de Von Willebrand, trombocitopenia, patologias hepáticas, deficiência em vitamina K e a observação de seus sinais ou pesquisa familiar dos pacientes evita surpresas danosas durante o ato cirúrgico. Tudo pode ser resolvido com um pré-operatório eficiente através da anamnese e exames laboratoriais. No trans-operatório e pós-operatório o cirurgião-dentista poderá aplicar as técnicas hemostáticas adequadas a cada caso, sem que ocorra equívocos ou precipitações.
As dentições

Todos nós passamos por duas dentições. A primeira dentição inicia a erupção por volta dos 6 meses de idade. Ela é formada por 20 dentes, os “dentes de leite”, que começam naturalmente a cair a partir dos 6 anos de idade.

É fundamental cuidar bem da primeira dentição, pois a saúde dos dentes permanentes depende de como os primeiros são tratados. Cáries não tratadas em dentes de leite podem causar infecções capazes de contaminar o germe do dente permanente, comprometendo a sua formação. Além disso, a primeira dentição serve como guia para evitar que a segunda erupcione em posição errada, causando futuros problemas de oclusão.

A segunda dentição inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a vinda dos molares permanentes inferiores e superiores e a esfoliação (substituição) dos incisivos de leite. Conforme vão caindo gradualmente, os “dentes de leite” vão sendo substituídos pelos “ permanentes”, que somam ao todo 32 dentes, incluindo os 4 sisos. Ela é definitiva, por isso devemos cuidar bem dos nossos dentes.

Acesse o novo site www.cirurgiabucomaxilofacial.com e consulte via on line, veja o caso do mês (somente para profissionais) dê sua opinião

segunda-feira, 13 de julho de 2009



Repor um dente perdido não é apenas uma questão estética. Segundo o Ministério da Saúde, a atrofia óssea bucal atinge cerca de 70% das pessoas acima de 45 anos de idade no país, em todas as classes sociais. Os implantes dentários e técnicas como a regeneração óssea guiada através de enxerto são os melhores caminhos para evitar problemas funcionais, estéticos e psicossociais.
Os números confirmam: é hora de divulgar campanhas esclarecedoras sobre saúde bucal, alertando sobre os problemas que podem decorrer da perda de um dente. A chamada perda óssea, ou atrofia do osso de sustentação, causada por ausência do dente perdido por doenças periodontais (de gengiva), traumatismos, próteses mal planejadas, mal elaboradas ou não adaptadas é hoje uma realidade que atinge mais da metade da população brasileira acima de 45 anos e pode causar, dependendo do grau, problemas de diferentes naturezas. Funcionais, como dificuldade na mastigação, digestão e fala. Muitas vezes, a ausência dessa base de sustentação óssea pode causar dor intensa e anular a possibilidade de instalação de implante dentário. Problemas estéticos como a inadequada postura do rosto, rugas de expressão e dificuldade da reabilitação estética da prótese são outros riscos possíveis nesse caso. Na esfera psicossocial, a atrofia óssea tende a comprometer a harmonia do sorriso levando a problemas de auto-estima e dificuldades de convívio social.
Para manter o volume ósseo na área onde o dente foi perdido a odontologia especializada oferece hoje técnicas de prevenção sofisticadas como a de regeneração óssea guiada, que nada mais é do que a colocação de um enxerto no alvéolo do dente recém extraído. O objetivo é induzir a formação de uma nova massa óssea, mantendo assim as condições necessárias para se realizar com sucesso o implante dentário.
Campanhas de esclarecimento têm sido criadas para alertar sobre esses problemas muitas vezes desconhecidos por parte da maioria da população, chamando a atenção para os riscos da atrofia óssea e orientando sobre a importância de recorrer ao implante sempre que se registrar a perda de um dente. Dente perdido, dente reposto, ou seja, o implante é a solução cientificamente comprovada como a melhor maneira de prevenir a atrofia óssea e suas conseqüências.

Cirurgiões-dentistas ganham autorização para solicitar exames complementares


A decisão publicada pela ANS permite, ainda, que especialistas em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial possam chefiar equipes cirúrgicas.

Segundo notícia do Conselho Federal de Odontologia, publicada no site da instituição em setembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou em agosto na Súmula número 11, uma autorização que dá aos cirurgiões-dentistas a autonomia para solicitar exames complementares. A partir de agora, informa a matéria, as solicitações feitas por esse profissional não poderão mais ser negadas pelos planos de saúde. A autorização também é válida para aqueles que não pertencem à rede credenciada.

De acordo com o texto, os cirurgiões-dentistas poderão ainda ter autonomia para solicitar internação em casos pertinentes à odontologia e à medicina, conjuntamente. No entanto, mesmo nessas situações a equipe cirúrgica permanece tendo que ser chefiada por um médico. O cirurgião-dentista só poderá chefiar a equipe em situações em que "seja o responsável direto pelo seu paciente quando de internação hospitalar, conforme diz o artigo 6° da Resolução CFO 003/99, respaldada pela Resolução CFM 1536/98", diz a matéria. O que acontece, por exemplo, em procedimentos da especialidade de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

De acordo com o texto, a decisão da ANS endossa "o que diz a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego n° 397 de 2002, que estabelece, dentro da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a competência do cirurgião-dentista em solicitar exames complementares, como radiografias, ressonância magnética, solicitação de risco cirúrgico e exames de laboratório em geral".

Na publicação oficial, há ainda a recomendação para que sejam comunicados, imediatamente, ao Ministério Público Federal, casos em que haja constatação de descumprimento das condutas por qualquer operadora.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

visitem o site www.talvanesobreira.com ou www.cirurgiabucomaxilofacial.com

Odontologia entra no Sistema Nacional de transplante

Sistema Nacional de Transplante autoriza o uso de tecido ósseo para cirurgia odontológica

Após projeto elaborado pelo Unioss com o apoio de professores de varias Universidades, o Sistema Nacional de Transplantes autorizou em dezembro de 2005 a utilização de osso de banco para cirurgias odontológicas. A medida do Ministério da Saúde beneficia pacientes que necessitam de enxerto ósseo para a reconstrução de ma formação congênita, cistos, tumores benignos e malignos, doença periodontal, lesões endodonticas e varias outras patologias que levam a destruição óssea, bem como aqueles que por motivo de perda precoce dos dentes precisam de enxertos para a colocação de implantes.


Voce sabia que a Odontologia tambem realiza transplantes?

Para a colocação de implantes muitas vezes são necessários enxertos ósseos retirados do queixo(mento), do quadril(crista ilíaca) e outras regiões do próprio paciente, precisando de internação e anestesia geral.

Com esta nova tecnologia, a utilização de Banco de Ossos para cirurgias odontológicas, estes procedimentos podem ser realizados, na maioria das vezes, no consultório com uma simples anestesia local.

O transplante de tecido ósseo realizado pela odontologia para a correção de defeitos da face e ma formações congênitas como o Lábio leporino, reconstrução óssea de tumores, doenças periodontais, lesões de canal entre outras correspondem a 30% de todos os transplantes realizados anualmente

segunda-feira, 29 de junho de 2009


Tumores benignos e malignos, cistos dos maxilares, doenças provocadas por fungos, vírus, e manifestações associadas a doenças sistêmicas como AIDS, tuberculose, sífilis entre outras, são tratadas pelo cirurgião bucomaxilofacial, assim como deformidades faciais que são aquelas que se manifestam como câncer, traumas severos, ou distúrbios do desenvolvimento, as síndromes ou alterações do desenvolvimento tais como o prognatismo (aumento dos maxilares), micrognatismo (diminuição dos maxilares) ou a combinação delas. Atualmente existem diversas formas de se diagnosticar uma doença no complexo maxilofacial. Uma delas é a tomografia computadorizada, com reconstrução 3d, que veio nos auxiliar tanto na visualização como no planejamento cirúrgico, para abordagens, ressecções e recontruções de partes perdidas.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cirurgia Ortognática
A cirurgia ortognática é um procedimento feito para corrigir os defeitos do crescimento, que afetam os maxilares e dão desconforto estético e funcional de forma geral.

Os pacientes portadores destas deficiências, ou discrepâncias, muitas vezes não gostam de sua aparência e não sabem que existe tratamento para o seu problema. Algumas pessoas apresentam o queixo grande demais, ou são muito dentuças, ou ainda, não conseguem mastigar direito porque seus dentes não se encontram corretamente.

As deformidades dento-faciais apresentam-se em dois tipos de classes principais, descritas na literatura científica, são elas:

Micrognatismo ou Retrognatismo: A mandíbula (parte inferior) é menor que a maxila (parte superior). Neste caso pode-se optar por encurtar a maxila ou alongar a mandíbula. Esta deformidade é conhecida como Classe II, de Angle.

Prognatismo: A mandíbula (parte inferior) é maior do que a maxila (parte superior). Neste caso pode-se optar por reduzir ou recuar a mandíbula. Esta deformidade é conhecida como Classe III, de Angle.

Para que esse procedimento seja realizado, faz-se necessário que o ortodontista seja consultado para uma orientação inicial e consequente planejamento do caso ortodôntico. Em seguida, as correções serão sugeridas e se for constatado algum problema esquelético, o ortodontista indicará a cirurgia. Passamos então a planejar junto com ele a fase cirúrgica, de acordo com sugestão e estudos dos dois lados, até o paciente estar em condições para o procedimento final.

segunda-feira, 22 de junho de 2009


O que é implante dentário?

São raízes metálicas artificiais fabricadas com o metal Titânio. Têm a forma aproximada de uma raiz dentária, sendo colocados dentro dos ossos maxilares. Após algumas semanas, o osso da pessoa se une ao implante, formando uma estrutura única, sendo por isto chamados IMPLANTES OSTEOINTEGRADOS. Após esta integração, a nova raiz já tem condições de suportar um dente (uma coroa artificial) ou servir de base para uma ponte fixa.

sexta-feira, 19 de junho de 2009




A cirurgia BUCO MAXILO FACIAL, é uma especialidade da odontologia que trata os problemas da boca e da face. Divide-se em oral maior e oral menor.

As cirurgias menores são, em geral, realizadas sob anestesia local e em consultório. São por exemplo cirurgias para remoção de dentes, que por falta de espaço não conseguiram nascer, como os comuns dentes do ciso. As pequenas lesões decorrentes de tratamentos de canal, cistos, fibromas de lábio, lesões de glândulas salivares, pequenos tumores ósseos, implantes osteointegrados e cirurgias auxiliares na correção ortodôntica. Cirurgias corretivas pré-protéticas e pré-implantes também podem ser feitas sob anestesia local a nível de consultório.

Já as cirurgias maiores, ou seja, as que demandam mais tempo cirúrgico e requerem uma maior exposição tecidual, muitas vezes são realizadas em centro cirúrgico e com anestesia geral. As fraturas dos ossos da face, muitas vezes associando vários deles ao mesmo tempo, requerem cuidados especializados para que o paciente seja prontamente atendido sem o risco de seqüelas ou defeitos pós traumáticos. Cirurgias para remoção de tumores maiores com risco de maior sangramento e que necessitem de retalhos extensos para o reparo tecidual. As cirurgias ortognáticas em que são realizados grandes movimentos ósseos para correção de defeitos do crescimento, como as pessoas de mandíbula pequena onde promovemos um avanço do segmento ósseo ou grande em que fazemos o recuo, ou como tratamento coadjuvante da ortodontia em pacientes muito dentuços, de face longa ou de face curta. São cirurgias que devem ser programadas e planejadas para um resultado ideal tanto para o paciente quanto para o profissional e equipe envolvida.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

As fraturas cominutivas, ou seja aquelas que apresentam mais de um fragmento, sendo em um mesmo osso, geralmente ocorrem por agressões por arma de fogo, na sua grande maioria. Estes tipos de fratura, se tornam mais dificeis de tratar, pois, dependendo da quantidade de fragmentos e do tamanho destes, a sua união para uma melhor reparação se torna impossível. Muitas vezes é necessária a remoção dos restos ósseos e a reconstrução se faz por meio de processos mais complexos, como enxertos e placas de titânio que reconstróem a parte perdida, dando forma e função ao osso perdido.